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Histórias de impacto e o caminho da irrelevância

By | alma, André Castilho, branded content, criatividade, histórias de impacto, marketing, publicidade, storytelling

No auge da crise das queimadas na Amazônia, no final de agosto, eu recebi um áudio pelo Whatsapp de um amigo indígena da tribo dos Huni Kuin, que vive em uma das aldeias que mais castigadas. Ele me disse que estavam botando fogo criminoso na aldeia, e que membros de outras tribos haviam relatado tiros de metralhadora em plena madrugada para intimidá-los.

O caminho óbvio para mim seria fazer um vídeo denunciando os fatos, mas diante da dificuldade logística de ir para a Amazônia e da falta de disponibilidade de alguns parceiros para aquele exato momento, eu optei por dar voz ao cacique Tupi Ará Aruanã e compartilhar seu texto (intitulado “Carta à Humanidade: O Último Suspiro da Floresta”) em uma das páginas que eu tenho no Facebook, que possui cerca de 2 mil seguidores. Tratava-se de uma obra de ficção, uma história que eu escrevi, baseada nas denúncias que eu havia recebido. Veja o post aqui.Como minha base de seguidores era muito pequena, investi R$ 65 reais no impulsionamento do post e, então, a magia aconteceu.

Em 3 dias (período da campanha), a história havia recebido mais de 600 compartilhamentos, que multiplicados organicamente ao longo dos dias totalizam 954 compartilhamentos e 269 comentáriosA título de comparação, o Greenpeace divulgou um vídeo de sensibilização para o tema em sua página do Facebook no final de agosto com a hashtag #TodosPelaAmazônia e atingiu a marca de 217 compartilhamentos e 213 comentários. A página deles no Facebook tem 3.2 milhões de seguidores.

Qual é a lição que podemos tirar desse experimento? Que hoje, só há lugar para HISTÓRIAS DE IMPACTO.

Eu desafio você, diretor ou gerente de marketing que está me lendo agora, a convocar a sua agência e pedir para o VP de criação uma história que seja compartilhada 954 vezes com 65 reais de investimento de mídia. Pode produzir um vídeo de 1 milhão de reais ou escrever um simples texto, não importa, desde que você bata os meus números. Pra te colocar em condições de igualdade neste desafio, não precisa assinar com a sua marca. Só escolhe uma causa e vai fundo. Faz esse exercício e depois me conta como foi.

Se você não for bem-sucedido no desafio, não se desespere. A sua empresa não é a única fadada à irrelevância. Em uma década, 50% das top 500 empresas da Forbes serão riscadas da lista. É claro que existem dezenas de outros fatores, mas uma coisa eu garanto: dinheiro nenhum vai salvar a sua empresa sem investimento em narrativas de impacto.

 

Foto da capa: pixundfertig / Pixabay

Técnicas de storytelling para treinar times de vendas

By | storytelling

Engaje seu time de vendas usando storytelling

 

Jerome Bruner, um psicólogo da linha cognitivista afirmou em suas pesquisas que nós somos 22 vezes mais propensos a lembrar de um fato ou informação quando esses estão inseridos em uma narrativa. Pense comigo: são 22 vezes mais chances de recordar alguma coisa, inclusive de um produto ou serviço em potencial. Se a sua empresa ainda não utiliza o storytelling para treinar o time de vendas, saiba que há 22 vezes menos possibilidades de tornar o seu produto memorável.

O time de vendas é o front da organização. Área que traz negócios, oportunidades e que deve ser constantemente motivada para entregar bons resultados. Já sabemos dos inúmeros recursos para motivá-los, que já são largamente utilizados pelas empresas: metas agressivas, participação nos lucros, comissões, treinamentos. Mas, e sobre as histórias? Você já tinha pensado sobre o quanto elas podem conectar ainda mais o seu time?

Trabalhe tanto com a emoção do cliente quanto com a emoção do vendedor

O poder das histórias remonta ao início da civilização humana. Não é à toa que a Bíblia, o principal livro da religião cristã, seja composta basicamente por histórias que emocionam, que engajam e que transformam a pessoa que lê. Ninguém sai ileso a uma boa história. Isso porque elas suscitam interesse, tristeza, alegrias, perguntas, anseios, compreensões e inquietações que só podem ser vivenciadas por meio da emoção. É muito possível emocionar-se diante de uma boa história. Por isso, valorize essa poderosa ferramenta de comunicação tanto para o seu time de vendas, quanto para os seus clientes.

Storytelling para acompanhar a jornada de compra

A jornada de compra consiste em quatro estágios básicos: 1) aprendizado e descoberta; 2) reconhecimento do problema; 3) consideração e solução; 4) decisão de compra. Em cada um desses estágios, o cliente está suscetível a ser encantado pelo seu produto ou serviço, desde que resolva o problema ou questão que ele precisa resolver. Por isso, é preciso que o seu time de vendas seja treinado para agir em cada um desses estágios de maneira que possa convencer o cliente a tomar a decisão de passar para a próxima etapa até concretizar a venda. Diante desse cenário, é possível criar narrativas capazes de acompanhar os clientes durante toda a jornada de compra – o que o deixa ainda mais envolvido e seguro para tomar a decisão de comprar o seu produto ou serviço.

Storytelling versus argumentação

Contar histórias para vender um produto ou serviço é muito mais efetivo do que apelar somente para a argumentação em torno dos benefícios e vantagens do que está sendo oferecido. As histórias são mais envolventes, cativantes e ainda produzem emoção nos clientes – o que pode levar a vendas com maior recorrência, ou seja, que fidelizam os consumidores ou que os transformam em verdadeiros evangelizadores da marca. As etapas de encantamento envolvidas em boas histórias devem ser entendidas como um recurso poderoso e necessário para vendas de maior potencial e lucratividade.

Engajando o time de vendas para um bem comum

As histórias têm outro poder secreto: engajar pessoas para um bem comum. A gente se une por boas histórias e para boas histórias. Ou seja, para estimular o espírito de equipe, no qual o trabalho de cada um importa para o bom desempenho do time, vale a pena investir em histórias que os transformem em protagonistas do sucesso da organização. Construir boas narrativas, contudo, exige muita dedicação, conhecimento do público e pesquisa para saber o que de fato emociona a sua audiência. A jornada do herói, por exemplo, é uma técnica poderosa para ser utilizada e que há séculos faz o maior sucesso! Já pensou em transformar os membros do seu time de vendas em verdadeiros heróis? Faça essa experiência.

Gostou das dicas? Compartilha com seus amigos! 🙂

O que é branded content e como ele pode ajudar a sua empresa

By | branded content, criatividade, La Casa de la Madre, marketing, storytelling

Curta-metragem produzido para a TAM pela produtora La Casa de la Madre

 

E se eu perguntasse a você qual foi o posicionamento de marca que mais chamou a sua atenção nos últimos tempos, você saberia responder? É muito provável que sim, pois ações pautadas no branded content, ou conteúdo de marca, costumam ser muito impactantes para as personas que se destinam e são lembradas com afeto ou simplesmente por terem causado uma boa sensação.

Grandes marcas como Dove, Coca-cola, Nike, Latam, Sky, O Boticário e várias outras, costumam usar o branded content como parte integrante das estratégias de marketing. É uma forma de se conectar com o público e transformá-los em verdadeiros embaixadores da marca, seja por questões humanas, seja por questões sociais, seja por questões meramente afetivas: o importante aqui é tocar no coração. Quer saber como fazer e conhecer alguns casos de sucesso? Acompanhe!

Branded content: criando um posicionamento de marca

Branded content, ou conteúdo de marca, é criar conteúdos diretamente relacionados ao contexto ao qual a marca pertence para transmitir mensagens que conectem a persona ao produto ou serviço. Ao invés de veicular anúncios e propagandas destinados somente a vender produtos, o branded content se ocupa de criar narrativas que engajam e transformam o consumidor em um agente de transformação ou mesmo de disseminação de alguma mensagem.

Content marketing versus branded content

Apesar de o nome ser parecido, content marketing ou marketing de conteúdo, não faz parte de uma estratégia de branded content, afinal, o primeiro destina-se a produzir conteúdo e informação para nutrir os leads que serão convertidos em vendas, enquanto o segundo faz parte de uma estratégia mais consolidada e que deve ser melhor pensada para tornar o público cativo ou verdadeiro adorador de determinada marca. Em tempos de redes sociais, uma estratégia de branded content deve ser muito bem pensada, pois qualquer deslize pode representar uma enxurrada de comentários e/ou avaliações negativas – algo que compromete diretamente a imagem da marca.

Como produzir uma boa estratégia de branded content?

Primeiramente é preciso conhecer a sua audiência. Quem são as personas, o que elas gostam, quais são os hobbies, quais são as motivações, e mais: o que faz os olhos delas brilharem? O que demanda uma série de pesquisas e coletas de dados nas mídias sociais e em canais comumente utilizados por essas pessoas. Além disso, observe os casos bem-sucedidos das empresas que já se utilizaram de branded content para reforçarem o posicionamento de suas marcas. E, por último, mas não menos importante: sempre personalize a mensagem. Esqueça os call-to-action e mensagens voltadas para a massa. As estratégias de branded content costumam ter um nicho bastante específico e que deve ser muito bem trabalhado.

Cases de sucesso utilizando branded content

Separei aqui, alguns cases de sucesso de filmes que eu criei na minha produtora, a La Casa de la Madre, que se utilizaram da estratégia de branded content e fizeram a diferença, seja pelo número de visualizações nos vídeos, seja pela repercussão na mídia ou pelos compartilhamentos nas redes sociais – que ocasionaram em consumidores apaixonados e verdadeiros evangelizadores das marcas.

Sky e Rock in Rio: “Na Rota do Rock”

Minissérie para a Sky e para o Rock in Rio que contava, em formato docu-reality a história de quatro músicos rumo ao maior festival de música do Brasil a bordo de um motorhome. Os vídeos somam mais de 30 milhões de visualizações.

Huggies: “Conhecendo Murilo”

No Dia das Mães, contamos a história de uma mulher deficiente visual que esperava pelo seu primeiro bebê. Com a ajuda de uma impressora 3D, imprimimos o ultrassom e, assim, ela pode conhecer seu filho antes dele nascer. A campanha teve premiações internacionais e foi citada nos principais veículos de mídia no mundo todo.

TV Globo: “Movido a Respeito”

Graças à tecnologia, um tetraplégico consegue realizar o sonho de pilotar um carro de F1, usando apenas o pensamento. A campanha foi vista por milhares de pessoas e rendeu atenção da mídia internacional e o prêmio Grand Clio Awards, até então inédito na América Latina.

Latam Airlines: “Reencontro”

Para celebrar a transição da marca TAM para Latam, criamos um filme de ficção em curta-metragem, contando a história de reaproximação de um avô com seu neto. O filme foi visto por 2 milhões de pessoas e foi selecionado para o festival de Hollywood LA Short Festival.

Da próxima vez que assistir um filme ou uma série, repare se você por acaso não está consumindo um conteúdo feito por uma marca. Netflix que se cuide.

 Abraços,

André Castilho

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Jornada do herói na comunicação interna: engaje seus colaboradores

By | RH, storytelling

Jornada do herói na comunicação interna

O mito do herói é o mais comum, o mais conhecido e talvez o mais antigo que se tem notícia na humanidade. É encontrado tanto nas mitologias clássicas, como egípcia, romana e grega, quanto nas narrativas mais modernas, como X-Man, Harry Potter e nos filmes da Disney. Mas, por que essas narrativas se conectam tanto com a gente?

Primeiro porque tem a ver com uma questão psicológica e ligada ao nosso subconsciente. O herói é um ser que está em busca de evolução – seja por meio do desafio, seja por meio de uma viagem na qual ele descobre a si mesmo. Segundo porque nós, humanos, amamos as boas histórias das pessoas que chegaram lá. 

Que conseguiram subverter alguma ordem vigente para inspirar outras pessoas a chegarem adiante. É como o mito da caverna de Platão: alguém teve que sair da caverna para contar o que (h)ouve aos demais. Alguns disseram ao que saiu, que ele era louco. Outros, que era herói – bem, me apego na segunda. Vamos conhecer a jornada do herói e como ela pode motivar seus colaboradores?

O que é a jornada do herói?

É a trajetória que o ser humano comum percorreu para alcançar o patamar do herói. Que, segundo Joseph Campbell no livro “O herói de mil faces”, consiste em 12 passos que o homem comum passa para que, enfim, se torne um herói e seja reconhecido e admirado pelos membros de seu grupo/tribo.

  1. Mundo comum;
  2. Chamado à aventura;
  3. Recusa do chamado;
  4. Encontro com o mentor;
  5. Travessia do limiar;
  6. Os testes e anseios;
  7. Aproximação da caverna escura;
  8. Provação suprema;
  9. Recompensa;
  10. Caminho de volta;
  11. Ressurreição;
  12. Retorno com o elixir.

Perceba que essa narrativa é tão comum que ela praticamente norteia a maioria dos filmes da Disney e de Hollywood. É o homem ou a mulher comum, que após encontrar com um mentor (que pode ser um mago, um chefe, o avô/avó, um bicho, um duende), passa por uma série de desafios, uma provação suprema, ganha uma recompensa e volta para casa para contar a jornada de sucesso que agora o tornou herói. Tal jornada é poderosa porque se conecta com as nossas experiências e visões de mundo desde os tempos mais remotos. E é praticamente inconsciente a nossa aceitação de histórias como essas – pois, os gatilhos que elas preservam são capazes de promover mudanças reais e transformadoras.

Jornada do herói para employer branding

Employer branding é um termo novo que tem sido muito debatido nos departamentos de RHs do Brasil e do mundo. O conceito é simples: construir uma marca para engajar colaboradores. Em suma, a jornada do herói é um recurso poderoso para contar histórias tanto sobre a empresa, quanto sobre os funcionários. Exemplo disso é utilizar fotos e histórias dos próprios vendedores da empresa, ao invés de recorrer a um banco de imagens. Fazer o vídeo institucional com histórias inspiradoras de mães, pais e pessoas reais da empresa. O poder de conexão nasce de admirar essas histórias e de pessoas reais que estão lado a lado nas baias todos os dias. A jornada do herói também pode ser usada para construir a narrativa da própria empresa – a fim de valorizá-la e criar a sensação de pertencimento – tão importante para nós, humanos.

Por que a jornada do herói é tão envolvente?

Além de ser uma história que nos é contada desde o início da vida e da civilização humana, ela traz os esforços que precisamos fazer, ou o percurso, ou a jornada que precisamos enfrentar para nos tornarmos heróis. Segundo Jung no livro “O homem e seus símbolos”, “representa os esforços que fazemos para cuidarmos dos problemas do nosso crescimento, ajudados pela ilusão de uma ficção eterna.” – não é à toa que tal jornada permeie inclusive os nossos sonhos e as nossas esferas mais subconscientes. Um recurso e tanto para inspirar por meio de narrativas genuínas, que reconhecem sobretudo, o fracasso e os desafios como parte fundamental da jornada.

Você já conhecia a jornada do herói?

Em que outras áreas da vida ela poderia ser aplicada?

Escreva para mim! Mande um whatsapp para: 11 96998-8002 e vamos trocar ideias!

Ferramentas de storytelling para profissionais de RH

By | RH, storytelling

Ferramentas de storytelling para RH

Dias atrás peguei a bicicleta e fui dar uma volta aqui pelo meu bairro. No caminho, fui pensando sobre o poder de uma boa história e a palavra que não me saiu da cabeça foi: movimento. Desci do apartamento, troquei palavras com vizinhos no elevador, coloquei o capacete e fui andando pela rua. Passei pela pracinha onde crianças corriam e brincavam no parquinho. Ainda na praça, vários cachorros e seus donos passeando em um dia de sol. Enquanto isso, na minha cabeça, fervilhavam ideias.

Tudo pode virar uma boa história, desde que a gente saia e busque por ela. Ainda não tenho relatos de pessoas que fizeram história sentadas na mesa do escritório ou no sofá, na frente da TV. Quando isso acontece, somos participantes das histórias dos outros e não protagonistas das nossas próprias narrativas. A primeira dica para uma boa história é: movimente-se! E, como profissional de RH, você sabe mais do que ninguém o poder que uma narrativa bem construída tem. Já falei aqui sobre o quanto ela é importante para a área de Recrutamento e Seleção e aqui sobre como engajar os colaboradores por meio do Storytelling.

Agora, vamos para a parte prática! Aqui, tenho algumas dicas para te ajudar na utilização de ferramentas e recursos de storytelling.

Conheça a empresa como ninguém

Quando falo que o profissional de RH precisa conhecer a empresa como ninguém, não tem nada a ver com saber as diretrizes estratégicas da organização (missão, visão, valores). E sim, com um conhecimento mais aprofundado sobre a razão de ser da empresa. Como começou? Em que ano? O que acontecia de importante na época da criação da companhia? São respostas fundamentais para você iniciar a construção de um memorial que pode conter histórias de pessoas que ajudaram a fundar a organização.

Utilize entrevistas e grupos focais para conhecer a audiência

Agora falo de pessoas. Você sabe quem foi o primeiro funcionário da empresa? Os bancos de dados de RH conseguem facilmente encontrar essa informação. Por meio desta, você pode começar a traçar uma história dessa pessoa e buscá-la (caso seja possível) para uma entrevista. A entrevista com um questionário previamente preparado, pode te ajudar muito a conhecer ótimas narrativas e conseguir informações poderosas sobre a empresa e sobre as pessoas que trabalham nela. Grupos focais também são recursos incríveis para serem utilizados como o início da construção de uma narrativa. Atente-se para ler bastante sobre o tema ou busque uma consultoria especializada para conduzir as entrevistas, os grupos e a construção da narrativa  da melhor maneira possível.

Localize um bom contador de histórias

Toda empresa tem um bom contador de histórias. Sabe aquela pessoa que atrai atenção de todo mundo, ou que está sempre cercada de uma roda de pessoas? Lá está a boa storyteller. Aproveite as capacidades dessa pessoa e observe como ela interage com os demais. Convoque-a para uma entrevista e perceba as técnicas utilizadas para contar boas histórias. Lembre-se: a escuta é o principal recurso para conhecermos bem algo ou alguém. Forneça um espaço seguro e sincero para que essa pessoa se sinta à vontade para criar, se soltar e contar as experiências dela.

Busque uma consultoria especializada

As técnicas, bem como os recursos para contar boas histórias devem ser aprimorados constantemente, afinal, na era da “distração”, a qual estamos imersos 24 horas por dia, exige muito mais habilidade para encantar pessoas. Pesquisa do McKinsey Global Institute estimou que boa parte das pessoas checava o e-mail ou as redes sociais, em média, 74 vezes ao dia e que, portanto, perdem a atenção muito facilmente. Contudo, se estiverem envolvidas em uma boa história, o tempo parece nem passar e mais: gera mais engajamento e produtividade.

Busque, portanto, apoio especializado para construir narrativas envolventes. Uma consultoria ou palestra de Storytelling no RH pode gerar verdadeiras transformações na sua empresa.

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Data storytelling: dados que contam histórias

By | criatividade, empreendedorismo, storytelling

Data storytelling: dados que contam histórias

Um amigo da época da faculdade teve a ideia de realizar um evento que, para muitos (me incluindo nessa), é pra lá de chato: encontro da turma depois de trocentos anos. Algumas pessoas parecem ter repulsa em revirar um passado que ficou nas mesas da faculdade ou do bar, mas eu realmente me empolguei com a ideia. Sugeri um boteco sujo onde costumávamos fugir das aulas e criei um grupo no Whatsapp para que pudéssemos nos comunicar por lá. Uns nos acharam, outros foram achados e, para a minha surpresa, conseguimos reunir 20 pessoas da época para confraternizar e reviver os velhos tempos.

Neste grupo, compartilhamos fotos antigas, contamos as novidades uns para os outros e fizemos o aquecimento para o encontro real de nós todos, que não seria mais no boteco imundo de sempre. A pedido de cinco amigos que tinham filhos, seria na casa de um deles, para que as crianças ficassem num ambiente mais familiar. Chegou o dia tão esperado. Fui de Uber a uma loja comprar bebidas e alguns petiscos, passei no cartão de crédito, e me encaminhei até à casa do meu amigo. O motorista do carro era guiado pelo Waze e, eu no caminho, curtia fotos no Instagram de outros amigos. A corrida foi debitada do meu cartão e ao chegar, fui recebido por abraços de pessoas que não encontrava há anos.

Como cheguei tarde, boa parte da galera já estava lá e, uma amiga nossa, a Fê, sugeriu que tirássemos uma foto para que ela pudesse colocar no “Stories” do Instagram. Logo depois, no feed dela, apareceu um anúncio de uma empresa (que agora não me lembro o nome) que imprimia fotos pelas hashtags, #friendship: “Eternize os bons momentos com velhos amigos” era o mote. Apesar de ter me sentido levemente perseguido, fiquei envolvido na possibilidade de colocar a foto daqueles abraços no mural do meu quarto.

Vivemos ali momentos de nostalgia e emoção, compartilhados com outros amigos de nossas redes sociais. Enquanto isso, no submundo dos algoritmos, eram gerados uma infinidade de dados que as empresas detêm para nos fazer ofertas de produtos e serviços cada vez mais personalizados às nossas necessidades, muitas vezes embalados em uma história envolvente e emocional, o que aumenta ainda mais o poder dos dados.

É interessante perceber o quanto as boas histórias nos conectam com outros seres humanos. Estamos sempre alerta para saber o final, para ver se encontramos algo para nos inspirar ou mesmo para se conectar com realidades que se parecem muito com as nossas. Te soou familiar esse trajeto? É, eu sei que sim. Por isso é que as organizações não devem perder de vista a utilização dos dados em suas estratégias, seja de marketing, seja de RH, seja de finanças. E para facilitar o uso, a troca e o compartilhamento do conhecimento desses dados – que, por muitos anos ficaram somente nas mãos da área de TI, o data storytelling pode ser uma aliado poderoso nessas estratégias.

O que é data storytelling?

Data Storytelling é uma metodologia para comunicar dados por meio de histórias, ou seja, facilitar o entendimento dos dados com imagens, infográficos e vídeos para um público específico. É um recurso poderoso para melhorar a sua apresentação de relatórios, palestras, aulas e resultados. Isso porque nós, humanos, somos aficionados por boas histórias e costumamos prestar muito mais atenção nelas do que, necessariamente, em dados que pouco parecem se conectar a alguma realidade. Pense naqueles vídeos que mesclam números com pessoas para mostrar uma determinada informação. Eles são muito mais interessantes do que quaisquer outros, certo? Certo!

Como criar narrativas envolventes com análise de dados?

Diversos recursos podem ser utilizados para criar narrativas envolventes. Especialmente a utilização de vídeos, imagens, cores, infográficos, ícones e símbolos. Antes de começar, todavia, é preciso conhecer bem o público que você deseja se comunicar para que a narrativa desenvolvida se conecte com a realidade dele e que comungue com os seus princípios e propósitos de vida. Para ter sucesso, conheça bem a sua audiência.

Explicando dados para qualquer pessoa

Uma característica fundamental do data storytelling é a capacidade de simplificar o entendimento de dados para qualquer pessoa. É uma solução capaz de analisar dados, cruzá-los e apresentá-los a quem precisa ouvi-los. Assim, os tomadores de decisão conseguem fazer análises preditivas por meio de uma apresentação concisa, bem embasada, prática e que engaja praticamente qualquer público. Ou seja, muito mais importante do que simplesmente ter dados nas mãos, é saber o que fazer com eles para promover transformações e provocar insights ainda mais criativos e decisões cada vez mais conectadas com o propósito de ser da organização.

Curtiu a história? Quer bater um papo sobre? Entre em contato!

Aposte no Stotytelling para recrutamento e seleção

Aposte no storytelling para recrutamento e seleção

By | RH, storytelling
Aposte no Stotytelling para recrutamento e seleção

Storytelling para encantar no Recrutamento e Seleção.

A área de recrutamento e seleção é sempre o front das empresas na busca de candidatos. E, na era digital, reter atenção e engajar pessoas para compor uma equipe é um grande desafio, pois, com tantas distrações, possibilidades e oportunidades, fica difícil ser uma empresa que marca durante a seleção. A saída, contudo, é simples: conte histórias. Aposte no storytelling para recrutamento e seleção de candidatos e se torne memorável antes mesmo da contratação.

Por meio do site Love Mondays os colaboradores avaliam as organizações onde trabalharam e, na era da transparência, as empresas precisam ficar muito atentas sobre a forma como tratam, como retêm e como engajam seus colaboradores. Hoje em dia é muito difícil vender uma imagem de ser uma empresa que respeita seus funcionários, mas que na verdade não cumpre o que promete. Todos os setores da empresa precisam estar alinhados à história da organização, o que sinaliza comprometimento, respeito e honestidade. Assim fica muito mais fácil dos recém-contratados vestirem a camisa da companhia.

Uma forma de começar a engajar as pessoas para tal, é começar a contar a história da empresa logo no primeiro contato e, assim, já é possível criar momentos inesquecíveis durante a contratação. Os candidatos das gerações Y e Z, por exemplo, quando procuram um emprego, não estão em busca apenas de bons salários e benefícios, mas de oportunidade, crescimento e reconhecimento – que pode ser permeado pela aptidão de contar histórias e de deixar um legado para a organização. O senso de propósito das novas gerações desafia ainda mais a área de RH na criação dessas experiências ditas “memoráveis” aos seus colaboradores.

Isso só é possível por meio de histórias. Desde pequenos, somos apaixonados por elas e faz parte da nossa evolução como seres humanos darmos muito valor às boas histórias. Elas nos servem de lição, apoio, aprendizado, compartilhamento, reconhecimento e ajuda a despertar o senso de pertencimento a algum lugar. Diante disso, preparei algumas dicas para te ajudar no storytelling para recrutamento e seleção. Garanto que as suas contratações nunca mais serão as mesmas.

Conte a história da empresa

Para começar, nada mais justo do que contar a história da empresa a quem se candidatou para a vaga. Durante o processo seletivo, conte a história da empresa aos candidatos e reforce o quanto é importante a candidatura deles, pois eles também desejam fazer parte dela. Isso pode ser feito por meio de vídeos institucionais, apresentações em Power Point ou mesmo por um material impresso da empresa. Esse cuidado com o recrutamento reflete em maior interesse das pessoas em poder iniciar uma nova história no lugar.

Descreva as vagas de uma forma atraente

Incorpore os conceitos de storytelling tanto na hora de criar uma vaga, quanto na hora de elaborar um job description. Para fazer isso, você deve incentivar o colaborador a fazer parte da empresa, fornecendo uma visão ampla do que as atividades que ele irá executar representam para o todo da organização. Aposte em destacar os benefícios, o salário, o campo de atuação e conte uma pequena história sobre pessoas em cargos semelhantes que construíram uma trajetória notável na empresa.

Mantenha uma forte presença nas redes sociais

Tenha uma história e uma identidade da empresa nas redes sociais. É uma empresa jovem? Engajada? Séria? Flexível? Qual história você deseja contar para atrair um tipo de candidato específico? É importante reparar que isso deve estar presente em todos os motes da organização, o que deve ser tratado tanto na comunicação interna (entre empresa e seus colaboradores) e na comunicação externa (que é a imagem que a organização passa). Quando há um alinhamento nesses discursos, existe maior possibilidade de engajamento e compromisso com a empresa.

Convoque o novo colaborador a fazer parte da história

A pessoa que está chegando ou vai chegar à empresa deseja ser muito bem recebida e acolhida pelos colegas, supervisores e demais membros da organização. Já existe uma situação de completo estranhamento por parte de quem está chegando, imagina só se essa recepção não for das melhores? É preciso ter consistência na história que foi apresentada e convocar o novo colaborador para fazer parte dela, como um novo membro e um local que tem tudo para ser acolhedor e promissor para uma carreira de sucesso.

Quando você conta histórias reais durante o recrutamento, você consegue a audiência, o engajamento e desperta o interesse dos novos colaboradores para fazerem parte da empresa. Como profissional de recursos humanos, vale a pena dispor desse poderoso recurso e utilizá-lo para contratações mais assertivas e com alto potencial de sucesso.

Quer saber mais?

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Você é invisível na sua empresa?

By | André Castilho, RH, storytelling

Por André Castilho (artigo publicado originalmente na revista RH Pra Você)

O valor de uma pessoa pode ser medido pelas histórias que ela carrega em sua biografia. Mas como ter o nosso valor percebido dentro de uma empresa, quando não existe a oportunidade de compartilharmos nossas melhores histórias? Seja por nos sentirmos diminuídos dentro da hierarquia, por não nos vermos como protagonistas de nenhuma epopeia, ou simplesmente por não sermos encorajados, acabamos por guardá-las em um baú empoeirado, misturadas a outras coisas sem valor. E assim, vamos nos acostumando a seguir o script que nos é dado, sem que ninguém saiba quem somos, passando invisíveis aos olhos dos nossos colegas e superiores.

Um exemplo da transformação que as histórias causam em um grupo é quando chegamos no aniversário de um amigo e somos apresentados à roda de convidados. No começo, todos aqueles rostos parecem iguais e até intimidadores. Os nomes fogem da memória antes mesmo de desapertar o aperto de mão. É desconfortável se manter na roda, porque ninguém tem a menor afinidade com você – e nem você com alguém. Dói perceber que toda a sua existência e construção de identidade de décadas são insignificantes para aquele grupo, e o seu único amigo ali é o copo de bebida. Até que alguém resolve quebrar o gelo e vem puxar assunto: “de onde você conhece o Fulano?”, “e você faz o que da vida?”, “ah, que legal, você também pratica yoga! Ashtanga ou Hatha?”. E então, como num passe de mágicas, antes mesmo que o drink esvazie, vocês passam a existir uns para os outros. “Qual o seu nome mesmo?”. Dessa vez o cérebro guarda. “Me adiciona no Instagram”, “pega o meu Whatsapp”. Por que isso aconteceu tão rápido? Porque ambos trocaram pequenas histórias que revelam muito de quem vocês são. Com isso, criaram empatia um pelo outro. O que, no ambiente corporativo, é sinônimo de colaboração.

Faça o teste aí, na sua empresa. Olhe ao seu redor, por cima da sua baia. Você sabe o nome de todas as pessoas do seu departamento? Você sabe quem são essas pessoas, para além do papel social que ocupam dentro do escritório? Qual desses crachás esconde a dor de uma perda recente na família? Qual dessas mulheres enfrenta diariamente o escuro e as ruas desertas da periferia para pegar um ônibus às 5h da manhã e botar comida no prato do filho? E você? Alguém já te perguntou sobre a jornada que te trouxe até aqui? Você já contou para algum colega que você gostava de fazer shows de mágica nas festas de família, mas que hoje tem medo de falar em público? E aí, na devolutiva, essa pessoa lhe confessou que sempre quis aprender a dançar, mas que nunca se sentiu capaz? Como seria a relação entre vocês a partir deste dia?

Mas se as histórias de cada um não são muito conhecidas por aí, onde você trabalha, por outro lado, provavelmente todos os departamentos já estão comentando da assistente do diretor que recebeu uma promoção “porque ele gosta de loira” – e nem cogitam que, talvez, ela possa ter subido de cargo pelo seu talento. Ou que o Felipe, da contabilidade, e a Jussara, da limpeza, estão tendo um caso, escondidos. Absurdo! Mas a notícia da semana foi o climão que ficou quando a Juliana, do financeiro, “desfilou” o dia inteiro com a calça manchada de sangue menstrual, porque seu absorvente vazou no meio de uma reunião.

A fofoca é a modalidade de storytelling que reina absoluta no ambiente corporativo. Uma ferramenta inata do ser humano, que pulveriza veneno pelos corredores acarpetados e cria clãs de vikings dentro dos departamentos. Infelizmente, a maioria das empresas experimenta apenas os aspectos negativos do poder das histórias. Mas existe uma solução: cultivar um jardim livre de veneno e ervas daninhas, para que as borboletas possam se aproximar. Ao profissional de RH, cabe a maestral tarefa de incentivar e fornecer todos os recursos para que seus colaboradores aprendam – e se encorajem – a garimpar aquele velho baú esquecido para encontrar suas jóias perdidas. Imagina o impacto positivo que vai acontecer quando você, eu, a pessoa que senta do outro lado do seu monitor, conseguirmos olhar para o outro e enxergarmos um espelho, percebendo que o tempo todo estivemos invisíveis não para o mundo, mas para nós mesmos.

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(Foto por Ben White sob licença gratuita do Unsplash)

Admirável Mundo Novo

By | André Castilho, branded content, marketing, publicidade, storytelling

O ano é 2030. Mark Zuckerberg é julgado pela Corte Internacional de Justiça e condenado à prisão por apropriação indevida da identidade de milhões de usuários, cobrando-lhes royalties para uso da própria imagem. Executivos do Vale do Silício protestam, desativando suas redes sociais por 24 horas, causando um motim tão grande entre a população que o Tribunal é forçado a anular a decisão. Apesar disso, o Facebook já não passa de um cemitério de perfis abandonados e novas redes sociais estão em voga, grande parte delas pertencentes a Zuckerberg.  

Os maiores influencers da atualidade são avatares de inteligências artificiais com interface humana, que criam e distribuem conteúdo autômato e personalizado para a timeline de cada indivíduo, a partir da coleta de big data em tempo real dos hábitos de navegação, conversas privadas, expressões faciais e níveis hormonais de bilhões de usuários, captados pelas câmeras, softwares espiões e sensores instalados em 100% dos dispositivos móveis. A tendência veio para ficar. A Suécia é o primeiro país a legitimar o casamento entre um ser humano e uma inteligência artificial.

O conteúdo criado por humanos ainda resiste. O letreiro de Hollywood é substituído pelo logotipo do Netflix e milhares de plataformas de streaming florescem, cobrindo os mais impensáveis nichos de interesse. Nem todos os canais oriundos da TV conseguem migrar seu público para o streaming, vendendo seu espólio de conteúdos produzidos ao longo de décadas a preço de banana para quitar dívidas com credores. A publicidade interruptiva é proibida em 17 países. No Brasil, a TV a cabo está oficialmente morta e a TV aberta subsiste da locação do horário nobre para igrejas evangélicas. Na programação, reprises patrocinadas por anunciantes de produtos geriátricos, já que este é o único público que ainda consome o formato. A última agência de publicidade sustentada por comissões de mídia fecha as portas. A Globo é vendida ao magnata da mídia Felipe Neto.

As grandes marcas ignoraram todos os sinais de transformação dos últimos anos, e a maior parte delas paga um preço alto pela escolha de continuarem dependentes da base de audiência alheia, contando com a boa vontade dos influencers para produzirem mensagens com alguma relevância a um público emprestado. Para piorar, os poucos publishers que sobraram – e que também locavam sua base de audiência – já não têm alcance suficiente para massificar um conteúdo patrocinado.

Por outro lado, cerca de 10 anos atrás, algumas empresas começaram a investir na criação de conteúdos originais e na construção de uma base sólida de audiência, através de uma plataforma própria de streaming, passando sem grandes problemas pelos blecautes causados pelo esvaziamento em massa de usuários do Facebook e Instagram e do fechamento do YouTube em mercados europeus, após a implementação do Artigo 13, o que atingiu em cheio 90% das empresas, já que esses eram os únicos pontos de contato que elas possuíam com seus consumidores.

Hoje, as marcas que investiram lá atrás em montar seus próprios Netflix, faturam mais com conteúdo e licenciamento do que com a venda dos produtos e serviços que originalmente ofertavam. Algumas delas aderiram a modelos híbridos de negócio, que foram muito bem-sucedidos. Ao invés de oferecerem conteúdo gratuito – o que a longo prazo seria insustentável para muitas -, ou serviço de assinatura – cujo modelo já se vê saturado -, elas atrelaram o acesso à plataforma ao consumo dos seus produtos. A Nike, por exemplo, oferece 1 ano de acesso ao Nikeflix a quem comprar um tênis da linha Air, e 3 meses a quem realizar uma compra de pelo menos R$ 50 em suas lojas. Quem não consome nenhum produto da marca, fica de fora da plataforma. Consumidores que gastam mais de R$ 300 ao mês têm acesso antecipado a séries inéditas, que só estarão disponíveis aos demais usuários 6 meses depois. Clientes com maior pontuação no programa de fidelidade da empresa podem colaborar com os autores das séries em um fórum fechado, sugerindo interferências na trama, votando em enquetes sobre as possibilidades de desfechos, alterando o destino dos personagens e até fazendo uma ponta como figurante em um dos episódios.

Se em 2019, o storytelling parecia desgastado pelo mau uso da expressão por pseudo-gurus do marketing, em 2030, ele está no centro da estratégia de qualquer empresa, provando que a história continua sendo a ferramenta mais poderosa criada pela humanidade. Em tempos de inteligência e relações artificiais, é ela que nos conecta e nos ajuda a resgatar a identidade que nos foi usurpada.

*Esta é uma obra de ficção. Qualquer relação com eventuais acontecimentos futuros é mera coincidência.

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(Foto por Andy Kelly sob licença gratuita do Unsplash)